1 de julho de 2011

+ uma poesia

Não tenho nada para escrever

mas esta necessidade de pintar palavras

com estas cores novas

me faz forçar a imaginação

e mesmo sem querer pensar

somente com esta vontade de escrever

vou inventando sons

nesta linha, ou ponto contínuos,

que se faz parecer reta

nesta que vai para o infinito

mas que me faz trocar de linha

Perto do final de algum lugar da página


Durante todas estas infinitas linhas

Que percorri escrevendo

Tentei chegar a algum lugar

Mas só me fez trocar de mundos

Enche-los de fantasias numéricas

Química, filosofia, geografia, línguas

E cheguei a conclusão que não aprendi nada

E nem a conclusão alguma


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