28 de novembro de 2011

A Pintura surge da ponta do meu dedo

Pensei em postar um pouco da história dos pincéis, mas só ao digitar no google... milhões em referência. Deixa pra lá!
Eu pesquisei e aprendi bastante sobre pincéis a ponto de saber diferenciar praticamente todos, e com a pratica acabei me adaptando melhor a esse ou aquele pincel.  Para quem está no caminho da pintura, resumindo:
  • O que é o pincel?  É o veículo para o pigmento, ponto.
  • Regra número 1: quanto mais barato pior a qualidade do pincel. 
  • Regra número 2: o pincel mais caro, não é necessariamente o que você precisa, mas tem maior qualidade.
Mas com a intimidade do ofício da pintura, este veículo: o pincel, passa a ter maiores significados. Alguns pincéis acabam tendo vida próprio e não tem como deixá-lo ir, servindo apenas para aquela determinada função. Outros, ao contrário, no primeiro uso já demonstra insatisfação e deixa de me servir.
É uma relação muita estranha, mas ao mesmo tempo peculiar, é o instrumento de uso cotidiano que cria forma e determina sua função. 

Sobre a história, todos conhecemos arte rupestre, um pigmento na ponta do dedo e desenhos nos muros das cavernas. Depois um pigmento na ponta de uma vareta de pau e mais desenhos. Hoje o pincel moderno, como conhecemos é produzido usualmente pela fixação dos pelos ao cabo por uma virola (o metal brilhante).
Na pintura digo que o pincel nada mais é que a extensão do meu dedo, ou seja, não faço nada diferente que meus ancestrais faziam, apenas aprimoramos a técnica e os valores intelectuais.


Os pinceis que uso são produzidos pela Pinctore Tigre modelos "Sable Touch" referência 482, 483, 484 e o que eu mais uso é a referência  486. Para saber mais click nos links e nas imagens:




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